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domingo, 12 de junho de 2011

Desde criança, aprendendo que animal de estimação NÃO É OBJETO!

O apelo que faço aqui a todos os defensores dos animais é que levem à Delegacia ou Secretaria de ensino da sua cidade, caso tenha, a seguinte proposta:

Que seja feito em sala de aula, desde os primeiros anos do Ensino Fundamental (Primário) um trabalho de conscientização com as crianças a respeito dos animais de estimação.

Muitas crianças querem ter um cachorrinho. Insistem e os pais acabam concordando. Então essas crianças escolhem a raça, compram o animalzinho, geralmente um cãozinho filhote e o levam pra casa felizes da vida. Mas o tempo vai passando, o cachorrinho crescendo, e a criança enjoa do "brinquedinho novo", que já não é mais tão novo.

Começam a cuidar do animal por obrigação e com isso acabam deixando-o de lado. Os pais tem que cuidar, e com tantos afazeres dão um ultimato: vamos dar esse cachorro pra alguém!

Quando aparece alguém que o queira, o cãozinho é dado; como se fosse um par de sapato velho que perdeu a utilidade. Isso mesmo! Há pessoas que ficam com um animal de estimação enquanto ele pode ser útil ou interessnte PARA ELAS. Em nenhum momento se lembram que os animais também tem sentimentos.

De uma maneira egoísta, essas pessoas só pensam nelas mesmas. Esquecendo-se de que o animalzinho não pediu pra ser tirado de onde estava, geralmente uma loja, porque infelizmente muita gente tem um grave defeito que eu chamo de "racismo canino" preferindo comprar um cão da sua raça preferida com pedigree do que adotar um que esteja em algum abrigo após ter sido abandonado.

Mas... quando não aparece ninguém querendo o cãozinho que se tornou um "fardo" na casa dos comodistas que querem descartá-lo, costumam simplesmente soltá-lo na rua.

Muito estranho esse procedimento humano: gasta-se muitas vezes uma fortuna pra comprar um cãozinho. Compra-se pra ele caminha, ração da melhor qualidade, briquedos... Levam ao pet shop pra tomar banho e fazer tosa. Brincam com ele, levam para passear e dão muito carinho.

Passam alguns meses ou um ano, por qualquer motivo (ou mesmo sem nenhum motivo relevante) decidem que não querem mais. E todo aquele "amor" pelo animalzinho some como num passe de mágica!

Sem a menor culpa (alguns até sentem alguma culpa, mas não tão grande a ponto de impedí-los) abandonam este mesmo animal que se acostumou tanto com a companhia dos donos e inocentemente acreditava-se da familia. E não estão nem aí se ele vai passar fome, sede, frio... Se ele vai ser maltratado nas ruas... Se ele vai ser atropelado...

Sim, porque um animalzinho acostumado a todo conforto certamente vai sofrer muito nas ruas e não tem nenhuma "malandragem" pra escapar dos perigos, tornando-se uma vítima fácil do desamparo causado por aqueles que eram sua "família".

É pra evitar que no futuro existam muitos adultos assim, que venho propôr que este mal seja cortado pela raíz. Minha avó dizia: "É de pequenino que se torce o pepino". Pois eu concordo totalmente com ela! Esses valores precisam ser incutidos na pessoa enquanto ela é criança. Quanto mais cedo melhor!

Antes de pedir aos pais um animalzinho, essa criança deve:

-  Ter certeza do que quer.
- Saber que ela deve cuidar do animal pois este é totalmente dependente dela (e dos pais dela).
- Dar preferência à adoção.
- Se colocar no lugar do animal e tratá-lo com o carinho que ela gostaria de ser tratada.
- Não deixar que nada falte ao seu animalzinho.
- Ter consciência de que ali está um amiguinho e não um objeto descartável.
- Saber renunciar a certas coisas para beneficiar seu amiguinho.
- Pensar nele e no bem estar dele, e não apenas em si mesma.
- Avisar aos pais que nunca será permitido a eles que judiem ou abandonem o seu amiguinho.
- Jamais esquecer dessa bela frase contida no livro "O Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint-Exupéry: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".

O animalzinho quando estiver velhinho e/ou doente precisará mais do que nunca do afeto dos donos. E é importante que uma criança, assim como seus pais saibam disso antes mesmo de adotar ou comprar um cãozinho, um gatinho, um coelhinho, etc.

Bom, a proposta essa essa, e os ítens estão listados acima. O ideal é copiá-los e imprimi-los, tirando xerox pra que seja distribuindo de carteira em carteira nas salas de aula. Seria bom que fossem realizadas palestras por grupos protetores dos animais, nas salas de aula ou no auditório da escola e de preferência com a presença dos pais.

Seria muito válido também se no dia da palestra cada criança que possui um animal de estimação, o levasse e o apresentasse, incentivando àqueles que não tem animais ou não tratam muito bem os seus, a serem com eles amorosos e amigos.

Mas não é pra tratar bem só na frente dos outros! É no dia-a-dia!

Gostou? Por favor, passe adiante!!!
Os animais de estimação agradecem!

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